O mundo utópico e o mundo distópico




Existem vários mundos paralelos ao nosso, mas não podemos vê-los ou tocá-los, pois vibram em uma frequência diferente uns dos outros, esses mundos são diferentes entre si, cada um com sua peculiaridade, cada um como resultado de uma única ou várias escolhas diferentes. Entre esses mundos existem vários extremos, mundos contrários em um círculo unido por linhas que se encontram no centro, onde cada extremo, dentre os vários pontos desse círculo, consiste em um mundo extremamente contrário ao outro. E no centro o nosso.


Dentre todos eles, existem dois pontos, dois mundos, um mundo distópico, onde todas as escolhas feitas por cada indíviduo cunharam em seu inevitável fim precoce. E o outro onde todas as escolhas feitas por cada indíviduo cunharam em um mundo próspero, não só próspero, mas em perfeito equilíbrio, entre tecnologia, natureza e humanidade.

Na primeira vibração, todos olhavam para o céu nublado, faziam quantos anos que era impossível ver o sol diante de tanta poluição, o fim era uma questão de tempo, onde as duas maiores potências mundiais, que mesmo tendo os mesmos preceitos ditatoriais, de preconceito e submissão total do povo ao governo, declararam guerra. Os dois prontos para apertar um único botão, que acabaria com a humanidade, por uma explosão de egoísmo e ambição pelo maior poder que se poderia ter. Mas não sobraria nada para o vencedor.

Em paralelo ao primeiro, com as mesmas oportunidades e o mesmo princípio, onde tudo aconteceu exatamente igual até o momento em que o ser humano surgiu, mas, depois disso, tudo passou a ser diferente. Todos estavam tranquilos, uma vida tão longínqua. Ninguém conhecia a fome, ou a doença, toda a tecnologia havia se voltado apenas para o desenvolvimento, e para o desenvolvimento unido ao ambiente, que não lutava contra ele, mas o agregava.

Dois mundos opostos, os dois com os mesmos potenciais, mas com caminhos completamente opostos, escolhas foram feitas, era hora de pagar o preço, receber a colheita. A primeira vinha em uma explosão de elétrons, a outra em prosperidade. No primeiro as pessoas já estavam completamente submetidas, depois de tantos massacres, aos seus governantes, eram escravos da realidade, e nenhum poder mais era capaz de detê-lo. Mas até o ultimo segundo, quando botão estava prester a ser apertado pelos dois lados, ainda havia chance, mas ninguém achou que valia a pena.

No segundo, a natureza estava em todo lugar, equilibrada com a tecnologia, que usava energia do sol, do vento, ou da corrente da água. Não acabavam com algo para ter, mas se uniam ao que era para melhorar. Que não mais poluia, onde cada indíviduo escolhia sempre por jogar seu papel biodegradável no lixo, e onde todos escolhiam reciclar seu lixo, e onde todos decidiam ajudar ao invéz de tornar mais difícil a vida do outro, onde nem precisava existir um governo, pois as pessoas haviam se criado assim, e criado suas gerações assim. Todos sabiam o que era realmente a felicidade. Era parte do que eram, era a evolução de sua própria genética.

Os dois mundos estavam em seu auge, no topo de suas consequências, o primeiro estava prestes a ser destruído o segundo prestes a começar, já estavam conquistando as estrelas...

 

FIM (ou começo).


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